O Centro Estadual de Vigilância em Saúde (CEVS), vinculado à Secretaria Estadual da Saúde (SES), emitiu um alerta epidemiológico sobre o avanço da dengue e chikungunya no Rio Grande do Sul. O documento reforça a necessidade de vigilância e controle do Aedes aegypti, transmissor das doenças.
Em Ijuí, na região missioneira, foi confirmado um novo caso autóctone de dengue do sorotipo 3, o que acende um alerta para a disseminação do vírus no Estado. O paciente, um homem de 72 anos, apresentou sintomas em 22 de março e teve o diagnóstico confirmado pelo Laboratório Centrao (LACEN) no dia 27. Esse é o terceiro município a registrar o sorotipo 3 no RS, após casos em Porto Alegre e Sapucaia do Sul.
A chikungunya também preocupa. Em Salvador das Missões, três casos autóctones foram confirmados em homens entre 58 e 79 anos. Em Carazinho, os casos saltaram de 31 para 56 desde 21 de março, com aumento da disseminação nos bairros. A doença tem sintomas semelhantes à dengue, mas pode evoluir para uma fase crônica, com dores articulares persistentes por anos.
A SES reforça a necessidade de eliminar focos do mosquito, buscar atendimento médico em caso de sintomas e evitar a automedicação. Medidas preventivas como o uso de repelentes, roupas adequadas e telas protetoras são essenciais. O monitoramento segue em todo o Estado.